Estive no fim da semana em Concórdia e Chapecó. Revi amigos, constatei a pujança cada vez maior da região e o mistura de alegria e orgulho de todos, pelas conquistas da Associação Chapecoense de Futebol. Mas, o que mais me impressionou foi o fato de que todas as crianças, mas todas mesmo, que encontrei pelas ruas da cidade, estavam trajando orgulhosamente a camisa da equipe.

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Não simplesmente vestida como atletas do Verdão, mas compreendendo porquê estavam usando aquela camisa verde e tudo o que ela significava e continuará significando para elas, para seus pais, amigos, cidade e Estado. Com os olhos brilhantes ao falar da camisa e do time, essas mesmas crianças representavam e continuarão representando, em minha visão, o futuro da Chapecoense.

Voltei do Oeste muito feliz com o exemplo de organização, empenho e consciências dos limites que dirigentes, atletas e torcedores conseguiram desenvolver em relação ao seu clube de futebol e que estimula toda a região numa corrente de autoestima crescente e benéfica para todos os setores da vida em sociedade.

Perda enorme de vidas e de sonhos

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Acordei ontem tomado pelo impacto das manchetes e primeiras informações confirmavam e detalhavam os fatos. A queda da aeronave que levava a delegação brasileira significou uma perda enorme de vidas e de sonhos. Estamos todos vivenciando uma profunda tristeza e um sentimento de impotência frente ao inevitável e ao imponderável. Uma tragédia.

Entre jogadores, dirigentes e outros jornalistas, cinco colegas de trabalho no dia a dia na RBS que estavam no mesmo avião para cobrir a primeira partida da grande final também passaram para um plano espiritual superior. Aos familiares dos amigos e profissionais André Podiacki, Giovane Klein Victoria, Bruno Mauri da Silva, Djalma Araujo Neto e Laion Machado de Espindula, nossos pêsames.

Confira as notícias do colunista Mário Motta

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