Recebo um comentário assinado pelo professor Silvio Fagundes, e pela importância da discussão, entendi correto publicá-la na íntegra:

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“Sou professor em Florianópolis há bastante tempo e procuro me manter informado para poder conversar com meus alunos sobre os mais variados assuntos, até como forma de estimular a leitura. Entretanto, algumas notícias recentes têm me levado a pensar se vale à pena continuar lendo. Na página 20 da revista “Isto é” de 6/5/2013, uma notícia estarrecedora: “Justiça derruba normas de admissão no Exército”. O Ministério Público Federal moveu uma ação coletiva contra a União, para que o Exército Brasileiro não considere algumas exigências para admitir quem deseja integrar os seus quadros. Dentre as exigências derrubadas pela ação do MP, consta (de acordo com a publicação) “..não ser portador de doenças sexualmente transmissíveis…” Atendendo essa determinação, o exército deverá receber inclusive soropositivos para o HIV, não é? Nada contra os soropositivos que merecem todo o respeito e apoio no tratamento, que lhes permita, no mínimo, sobreviver com dignidade. Mas penso que o Exército, assim como as demais forças armadas, polícias militares e bombeiros, podem e devem selecionar profissionais que, dentre outras características, estejam fisicamente aptos a exercer suas funções. Exigir que as forças armadas e as forças de segurança em geral admitam pessoas que, sabidamente, necessitam de tratamento especializado, me parece impor a essas instituições (de orçamento já sabidamente reduzido) um ônus que não lhes cabe”.

Assim pensa o professor Sílvio, e você o que acha?

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