Esta segunda-feira é o Dia Mundial da Dislexia. Trata-se de um transtorno neurogenético, hereditário, que leva crianças e jovens (de 4% a 7% da população) a apresentarem uma dificuldade de compreender, interpretar e memorizar conhecimentos por meio da leitura.

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Alguns famosos também possuem essa dificuldade, como, por exemplo, os atores Tom Cruise e Whoopi Goldberg, a cantora Cher, a escritora Agatha Christie e o físico Albert Einstein. Só no Brasil, mais de dois milhões são disléxicos. Os disléxicos costumam demorar mais para se alfabetizarem e não demonstram muito interesse em se expressar, por meio de palavras, historinhas e fatos cotidianos.

Geralmente os pais ficam preocupados quando os filhos apresentam dificuldades de leitura e escrita, principalmente a partir dos nove anos. A situação se torna inadmissível nessa idade se a criança for inteligente e viver em ideais condições socioculturais. Mas, a família não deve entrar em “pânico”. É comum ocorrer trocas, inversões ou omissões de letras, confusões fonéticas durante a alfabetização.

As crianças disléxicas geralmente possuem dificuldades em relação à nomeação de figuras ou cores e apresentam histórico de atraso na fala durante os primeiros cinco anos de vida. Mas o quanto antes essa disfunção for detectada, maiores são as chances de adaptação, principalmente no âmbito da escola.

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