Sempre admirei a cantora americana Dionne Warwick. No programa musical em meados dos anos 60 quando iniciei minha carreira no rádio, executava suas músicas e enaltecia sua elegância como cantora e como mulher. Vim para Santa Catarina no início dos anos 70 e para minha alegria no dia 9 de agosto de 2011, tive o privilégio de assisti-la em um show maravilhoso no Joinville Square Garden.
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Na última segunda-feira, vi programado no canal BIS (canal de músicas da TV a cabo), a participação de Dionne na temporada 2012 da AVO SESSION BASEL na Suíça e como seu fã não iria perder. E qual foi minha surpresa e emoção, quando depois de interpretar com maestria os maiores sucessos compostos pela dupla Burt Bacharach e Hal David, Dionne toma o microfone e começa a falar de um lugar que, para ela é o mais bonito, alegre e acolhedor que já visitou em todo o mundo e depois de seguir elogiando a terra e seu povo pede à plateia que superlota o grande Teatro que considere visitar esse lugar em suas próximas férias, pois irão se surpreender com a amabilidade de sua gente, com o carinho com que recebem e principalmente com sua música que sempre a encantou.
Esse lugar é o Brasil. E passa a interpretar uma seleção com músicas de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, para concluir cantando Aquarela do Brasil em português. Talvez poucos saibam dessa passagem, mas certamente vale mais que uma caríssima campanha publicitária feita pela Embratur em todo o mundo.
Me emocionei mesmo quando o público, de pé a aplaudiu. Fosse eu Deputado, indicaria Dionne para receber o título de Cidadã Brasileira. Para mim, mesmo sem titulo ela já é.
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