Quando você decide integrar uma empresa, acaba recebendo o carimbo da mesma no rosto e a representando onde quer que vá. E isso não acontece só nas boas coisas que a empresa promove, mas também em situações ruins. Muitas vezes seus funcionários sofrem represálias em nome da empresa. Precisamos entender até onde vai sua responsabilidade e separar muito bem, “o quê” cobrar e “de quem” cobrar.

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O que está ocorrendo com funcionários da Paulotur que trabalham nas linhas Praias/Centro na Palhoça deveria ser objeto de reflexão por parte de alguns usuários. Especialmente as mulheres que trabalham como cobradoras, estão recebendo ameaças, ofensas pessoais gratuitas e agressões verbais (quase chegando às físicas), como se elas fossem as grandes responsáveis pela má qualidade do serviço que é ofertado pela empresa.

Se, como cobradoras elas agirem com falta de educação, se não cumprirem sua função de forma correta, tudo bem – que a reclamação seja pessoal. Mas quase sempre a “bronca” é direcionada à empresa e sua diretoria, mas quem sofre são os funcionários da linha de frente. Sugiro a esses usuários refletirem melhor e respeitarem essas pessoas que, como os que estão revoltados com a empresa, trabalham honestamente para dar sustento aos seus familiares, e é quase certo, também não concordem com o nível de qualidade que a empresa esteja oferecendo. Nem por isso merecem as ofensas.

Confira as notícias do colunista Mário Motta

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