A leitora Juliana alerta para um problema que ela e outras pessoas vêm enfrentando nas unidades locais de saúde do Norte da Ilha, ligado à falta de medicamentos. Fitas reagentes para controle de glicemia estão em falta desde janeiro de 2013, pacientes diabéticos estão com sua saúde e qualidade de vida comprometidos pela falta do medicamento na rede. Outros medicamentos ligados a doenças crônicas, como enalapril, 10mg e 20mg, e tamisa 20mg também estão em falta. Até quando?

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Aposentando aposentados

Noventa e quatro funcionários da Comcap já se aposentaram pelo INSS, mas continuam trabalhando na empresa. Representados por seu sindicato, eles pleiteiam agora um incentivo para deixarem definitivamente a empresa após todo esse tempo de dedicação, o que vem sendo considerado pela direção da Comcap uma espécie de “aposentadoria para os já aposentados”.

Segundo a Comcap, eles estariam pedindo um benefício de 18 salários, 40% sobre os depósitos do FGTS de toda a vida profissional com juros e correção monetária, além de verbas rescisórias, e que isso representa algo em torno de R$ 42 milhões. Penso que o embate vai parar na Justiça do Trabalho.

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Quanto custa a Comcap?

Estimulado pela discussão sobre seus aposentados que ainda trabalham, fui em busca de algumas informações sobre a Companhia Melhoramentos da Capital. Seu último orçamento era de R$ 151 milhões, e foi reduzido para R$ 118 milhões. Mensalmente, a prefeitura de Florianópolis repassa cerca de R$ 7 milhões para equilibrar os cofres da empresa.

O fechamento do estacionamento, que era mantido pela Comcap no aterro da Baía Sul, tirou desse cofre cerca de R$ 200 mil reais por mês, que passou a ser bancado também pela prefeitura, além do que repassa. O prefeito Cesar Souza Junior precisa buscar alternativas para viabilizar a empresa. Espera a ajuda do Estado prestando serviços em contrapartida. A arrecadação da taxa de recolhimento do lixo não cobre 30% do que é gasto. Até quando essa sangria irá acontecer? O paciente está cada vez mais fraco.

Hora atividade

Sexta-feira cedo, a leitora Paola foi levar a filha ao Núcleo de Educação Infantil Doralice Maria Dias, e não pode deixá-la porque a professora estava de folga motivada pela chamada “hora atividade”, e que isso irá ocorrer uma vez por mês. Segundo a mãe, é possível que, a partir do ano que vem, essa folga aconteça uma vez por semana. Ela pergunta: “Se as mães trabalhadoras, que dependem do apoio das creches para cuidar de seus filhos e poderem trabalhar, não têm hora atividade ou folga semanal, como farão agora?”.

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