A realização de audiências públicas para discutir esse ou aquele assunto de interesse coletivo é um instrumento que não pode e nem deve ser deixado de lado, servindo cada vez mais de instrumento de participação da sociedade na definição de seus próprio destino.
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No entanto, tenho recebido inúmeros e-mails, telefonemas ou contatos em que os interlocutores se dizem cada vez mais cansados e desanimados por participar desses processos e não perceber na sequência prática, ações concretas que respondam ao que ficou acertado e prometido na reunião.
O último desabafo recebi da leitora Sara, moradora do Norte da Ilha, que participou de todas as audiências do Orçamento no Bairro 2014 e até agora diz não ver praticamente nada do que foi prometido em reunião. A primeira justificativa que ouviu das autoridades depois dos encontros, foi que tudo dependeria da arrecadação do IPTU.
A Sara também se diz “cansada de fazer número ou justificar ações que dão a impressão de que é o povo quem decide”. A mesma consciência que a levou a estar presente sempre nessas audiências, mostra-se bem clara nessa manifestação. Mas, como diz o serrano: “Não podemos se entregar prôs hôme de jeito nenhum amiga e companheira”. Apesar de tudo, não devemos desanimar.
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