Às 22h45min do último domingo, o leitor Adolar Tauscheck chegou ao Terminal Rita Maria, na Capital, vindo de Curitiba. O Adolar tem uma deficiência física e usa uma bengala para se locomover. Procurou por um carrinho para transportar duas malas e como não encontrou, indagou a um funcionário do terminal que, gentilmente, o informou da existência de apenas quatro disponíveis. Como o terminal é grande, é possível que eles estivessem sendo usados na área de embarque ou fora do prédio, enfim. Lamentando a dificuldade, Adolar lembrou-se que na rodoviária de Curitiba havia muitos à disposição tanto na ala de embarque como no desembarque. Mas esse foi apenas o primeiro entrave.

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Ao deixar o prédio, não há nenhum espaço disponível para o veículo que o aguardava poder proporcionar seu embarque. Naquela área, somente táxis podem estacionar. Pergunta o Adolar: “Pessoas com dificuldade de locomoção, idosos ou com qualquer deficiência mais grave, são obrigadas a andar até o estacionamento para acessar o veículo que os espera. Um absurdo. Os responsáveis pelo Rita Maria deveriam visitar rodoviárias de outras capitais ou cidades maiores para ver como funcionam. Na maioria delas, os táxis ficam estacionados numa área mais distante e são acionados por rádio na medida em que são necessários“. Sem contar que o tempo de tolerância no estacionamento do terminal que era de 10 minutos, como num passe de mágica foi reduzido para cinco.

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