Depois de início avassalador, a Prefeitura de Florianópolis parece ter voltado ao normal dos últimos anos. E as obras iniciadas para a construção do corredor exclusivo para o BRT (Bus Rapid Transit, ou Transporte Rápido por Ônibus) foram paralisadas no entorno da UFSC. No terreno da universidade, anda a passos de tartaruga. Não é possível que essas idas e vindas nas obras públicas sejam exclusivamente falta de recursos. Melhor então não iniciar até que o valor total esteja garantido.

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A contra argumentação para essa proposta sempre foi a de que nunca vai acabar se não começar. Pois não sei o que é pior nessas circunstâncias: não ter a obra e ainda ter de me conformar com a realidade de sua inexistência, ou ficar com algo inacabado, deteriorando com o tempo e deixando à mostra o dinheiro “público” (cada vez mais detesto essa afirmação) investido em algo que nunca irá ser completado.

Quanto ao “dinheiro público”, uma ova! É dinheiro meu, seu, de todos aqueles que recolhem de forma honesta seus impostos em tudo que compram e nos serviços aos quais recorrem. Aliás, além do BRT, há uma série de outras obras em andamento (ou paralisadas) que carecem de atenção e de ação por parte da Prefeitura, do Estado e da União.

No caso do BRT: basta retomar o trabalho e nossa esperança é que algum dia possamos ter o modal funcionando como em Quito, capital do Equador, por exemplo.

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