A Capitania dos Portos de Santa Catarina informou que não há mais vazamento de óleo decorrente da lancha que afundou em Jurerê, Norte da Ilha, sábado. O proprietário da embarcação da marca Phanton seria de Curitiba.

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Conforme o tenente Ellington Colombi, a Capitania fez um sobrevôo nesta quarta-feira na área e não viu mancha de óleo.

Colombi informou também que, embora não seja responsabilidade da Marinha, a Capitania fez uma barreira de contenção do óleo em volta da lancha, na segunda-feira à tarde.

Segundo ele, a barreira flutuante feita de material absorvente não permite que o óleo vaze fora do local cercado pela barreira.

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A responsabilidade para a retirada do óleo é do proprietário ou da marina onde fica a embarcação, de acordo com a Capitania dos Portos. Nestes casos, uma empresa especializada com equipamentos especiais é contratada.

Um Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) deverá ser aberto nesta quinta-feira para apurar os responsáveis e as condições em que a lancha afundou. O prazo de abertura do IAFN é de até cinco dias após a ocorrência e o de conclusão é de 90 dias.

Eventuais multas serão aplicadas pelos órgãos ambientais responsáveis.

Conforme o tenente Colombi, a empresa contratada pelo proprietário para a remoção da embarcação e para a retirada do óleo informou que o processo de retirada da lancha da água começou nesta terça-feira e que esta deverá ser transportada nesta quinta até o fabricante, a Schaefer Yachts, em Florianópolis.

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O tenente Colombi disse também que a empresa informou à Capitania que não há mais óleo no local.

A equipe da Capitania foi ao local assim que foi informada da ocorrência, por volta das 7h de segunda-feira.

Esta é a terceira ocorrência com lanchas em Santa Catarina, neste verão. A segunda foi no domingo, dia 10. Uma lancha pegou fogo e afundou em Porto Belo, Litoral Norte. A primeira foi no dia 2 de fevereiro, quando uma embarcação pegou fogo, na Ilha do Francês, em Jurerê Internacional.