A Marinha do Brasil emitiu um alerta de mau tempo para Santa Catarina. A previsão do órgão é de ondas, em alto-mar, de direção Sudoeste a Sudeste, entre 3,0 e 4,0 metros de altura. Especialmente na região da divisa do litoral dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e ao sul de Laguna, até o fim da noite deste domingo (04). Pequenas e médias embarcações não devem entrar no mar.

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De acordo com a Epagri/ Ciram há risco de alagamentos devido à maré alta nas regiões mais baixas do litoral catarinense. Este fenômeno ocorre provocado pela influência da fase nova da lua (maré de sizígia). Isso deve ocorrer em toda a costa catarinense.

De acordo com o órgão, na Capital, os cuidados devem se voltar para a Rodovia Diomício Freitas, o Centro de Eventos – CentroSul e praias do Sul da Ilha. A previsão é que nesta neste domingo (04) o pico ocorra em torno das 17h20min. Em Balneário Camboriú, a atenção deve ser na Avenida Atlântica, com cume às 17h. Barra Velha por sua vez deverá estar vigilante às 17h05min.

Indo em direção ao Sul, Imbituba é a primeira a ter a elevação, com as ondas mais altas previstas para 17h40min.Já em Balneário Rincão e Passo de Torres, os momentos críticos devem ocorrer à noite, às 20h e às 21h17min, respectivamente

Transtornos causados pelo mar já estão sendo registrados desde sexta-feira. Em Itapoá, no Litoral Norte, a ressaca no destruiu a estrutura de uma casa de madeira e rompeu canos de distribuição de água tratada. A Prefeitura estuda a possibilidade de decretar situação de emergência. Ainda na sexta-feira, Florianópolis registrou pontos de alagamento na SC-405, entre os quilômetros 0,2 e 0,8.

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Precaução

A recomendação da Defesa Civil de SC é que em caso de alagamentos as pessoas evitem o contato com as águas e também dirigir nestes pontos. Além disso o órgão também alerta que o público deve evitar transitar em pontilhões e pontes submersas e se mantenha atento às crianças próximas de rios e ribeirões. Já em caso de ressaca, orienta-se atenção para edificações, infraestruturas e vias em áreas vulneráveis à erosão e inundações costeiras, os pescadores devem proteger embarcações e apetrechos de pesca e maricultura.