Um dia após o outro, o Joinville vai formatando o seu planejamento para a temporada de 2016. Se na segunda-feira o dia foi de reuniões e, na terça-feira, surgiram as primeiras novidades após o rebaixamento, o superintendente de futebol João Maringá aproveitou a manhã de quarta-feira para falar com a imprensa a respeito dos próximos passos do clube já pensando na disputa da Série B do próximo ano.
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O clube já oficializou o desligamento de seis atletas – Bruno Furlan, Lucas Crispim, Marion, Arnaldo, Dankler e Geandro – e pretende rescindir, ainda nesta quarta, com mais dois jogadores, que terão seus nomes veiculados após o acerto com o Tricolor. Mais jogadores devem sair após o término da Série A, mas Maringá destacou que ainda não há uma lista definitiva.
– A palavra esboço cabe bem nesse sentido. Alguns jogadores são dúvidas se ficam ou não. Tem uns que gostaríamos que permanecessem, mas vamos ter que negociar a parte financeira. Quando falo que é especulação é porque é especulação mesmo. Ainda não temos fechada a lista de quem sai ou vai permanecer – enfatizou o dirigente.
Montagem do elenco para 2016
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João Carlos Maringá reconhece a necessidade de o Joinville se reforçar para a disputa do Campeonato Catarinense e para a Série B, mas diz que o clube não pode ter pressa. O número de contratações ainda não está definido e pode variar de acordo com a permanência de alguns jogadores no elenco.
Três atletas são as principais preocupações do dirigente: o goleiro Agenor, o zagueiro Bruno Aguiar e o volante Anselmo. O contrato de Bruno Aguiar acaba no final da temporada e o clube já negocia a renovação com o jogador. Agenor e Anselmo ainda terão vínculo em 2016, mas já foram sondados por outras equipes e podem sair caso alguém pague a multa rescisória.
– Se formos muitos fracos no Estadual, a chance de gastarmos errado e gastarmos mais para montar um time para o Brasileiro é muito maior. Então, se há a ideia de se fazer uma manutenção do grupo e trazer uns dez para a Série B, vamos trazer quatro ou cinco para o Estadual. Se a gente conseguir manter esses atletas, mais aqueles que têm contrato, e encaixar quatro ou cinco já para o Estadual, a chance de ter um ano mais tranquilo é maior – disse.
Sem pressa
De acordo com João Carlos Maringá, o seu telefone não parou de tocar desde a confirmação do rebaixamento do Joinville. São empresários oferecendo atletas já para a montagem do elenco para o próximo ano. Mas o superintendente garante que o clube terá calma nesse momento para não errar nas contratações.
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– De domingo para cá, devo ter recebido umas 500 ligações. A gente tem feito um arquivo com essas indicações. Eu tenho que conhecer o jogador, o PC também tem que ter visto jogar, o presidente também. Prefiro começar o ano sem ter os caras aqui do que trazer no desespero. Se não tivermos certeza, não vamos trazer.
Apelo à torcida
Embora reconheça que o torcedor esteja machucado com o rebaixamento da equipe, João Carlos Maringá frisou a importância que o sócio terá na reconstrução do JEC. Por isso, ele pediu para que o torcedor não pare de acreditar e continue acreditando que o clube será capaz de retornar à Série A em 2017.
– O maior patrimônio que o Joinville tem é o torcedor, que é uma coisa inestimável. Não conheço nenhum time de Santa Catarina com esse potencial. O Clube tem uma dependência muito grande do sócio-torcedor. Eles estão feriados, como todos nós estamos, mas eles não podem deixar de ajudar. Se houver uma saída grande de sócios, o orçamento será menor e teremos um time com menos qualidade – raciocinou Maringá.