A semana começou com turbulência nos bastidores do Joinville. Homem forte do futebol do Tricolor, João Carlos Maringá não ocupa mais a função de superintendente de futebol do clube. O dirigente comunicou o seu afastamento por meio de um e-mail, enviado ainda no domingo, justificando ser uma decisão “em caráter irrevogável”. Enquanto o clube procura por um substituto, o ex-presidente Nereu Martinelli deve ocupar a função de forma interina.

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Martinelli confirmou o afastamento de Maringá e admitiu o convite do atual mandatário do JEC, Jony Stassun, para ocupar a função de diretor de futebol. No entanto, o presidente que encerrou o seu mandato em abril não mostrou interesse em ficar no cargo de forma permanente. Ele irá ajudar o gerente de futebol, Júlio Rondinelli, apenas por um período.

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– Eu sempre me coloquei à disposição do Joinville. Eu estou à disposição do JEC, mas não sei se vou ter tempo. Eu me programei, com minha vida pessoal e profissional, para outros projetos, mas não vou deixar de ajudar o JEC nesta necessidade – destacou Martinelli, em entrevista à Rádio 89 FM.

Responsável por montar a equipe que conquistou o acesso em 2014, o ex-presidente reconhece que o time não passa por um bom momento. Apesar de ficar com o vice-campeonato no Catarinense, a qualidade do atual elenco ainda é constantemente colocada em xeque.

– Eu estou preocupado com o Joinville. Nós sabemos o quanto foi difícil chegar onde o clube está hoje. Vou sentar com o Jony e ver onde eu posso ajudar. Mas o JEC não precisa de apenas um atacante. Se o JEC quiser chegar a algum lugar, terá que contratar pelo menos quatro ou cinco jogadores diferenciados – disse.

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De acordo com o JEC, a saída de João Carlos Maringá não se dá em virtude de incompetência ou falta de capacidade do profissional. Com problemas de saúde na família, Maringá tem se dividido entre prestar suporte aos familiares e desempenhar a sua função no clube. Por acreditar que isso poderia interferir nas pretensões do Joinville na temporada, ele solicitou o seu afastamento.