Para os integrantes da Rede em Santa Catarina e para o doutor em Estudos Políticos Leonardo Secchi, a figura de Marina Silva aparece descolada dos processos tradicionais de fazer política no país.
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– Me envolvi para ajudar a viabilizar um processo novo de política. Os partidos estão perdidos – diz o advogado Roney Prazeres, porta-voz da Rede em Florianópolis.
Prazeres, 47 anos, já foi filiado ao PPS, mas acabou se afastando por uma decepção em relação aos modelos tradicionais de partidos. Disse que voltou em busca dessas ideias renovadoras.
Santa Catarina foi o 19º Estado para Marina em percentual de votos na disputa pela presidência em 2010. Para Miriam Prochnow, que também é porta-voz da Rede em SC, Marina ainda era pouco conhecida na Região Sul na época.
– De 2010 para cá muita coisa mudou e a própria Marina conseguiu se fazer muito mais conhecida do que ela era. Aqui em Santa Catarina ela veio três vezes nos últimos dois meses – diz, destacando que no primeiro turno da eleição de 2010 a candidata ficou em segundo lugar em Florianópolis, à frente de Dilma Rousseff (PT).
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Apesar de ter Marina como o pilar da legenda ainda em processo de criação, a Rede em Santa Catarina vai apostar em jovens para as eleições do ano que vem. E garante que terá candidatos próprios para os cargos de deputado estadual e federal e para governador.
– Acho que os jovens que estão entrando na Rede deveriam muito mais ter esse protagonismo. Prefiro ficar na retaguarda – disse Miriam, ao responder sobre se seria candidata.
Ainda não há nomes definidos para as candidaturas de acordo com a coordenação estadual. Esse momento seria de garantir o registro.