A ex-senadora Marina Silva passou a manhã desta quarta-feira na Fundação João Mangabeira, em Brasília, onde se reuniu com assessores e lideranças políticas. O senador Pedro Simon (PMDB-RS), amigo pessoal de Marina, disse que veio ao seu encontro para dar alguns “palpites” sobre a campanha.

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Simon contou que Marina está animada, confiante e firme.

– A Marina é a candidata da esmagadora maioria do Brasil e quer mudar – avaliou.

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Segundo ele, Marina achou “ótima” a escolha do deputado federal Beto Albuquerque, líder do PSB na Câmara, para acompanhá-la como vice na chapa. Simon destacou que o fato de Albuquerque não ser conhecido nacionalmente não deve ser motivo de preocupação para o PSB, que queria um nome que simbolizasse a legenda.

– A linha dele é correta, ele é bom de tribuna e tem uma boa biografia. Ele é jovem, é brilhante, grande orador, tinha uma intimidade muito grande com Eduardo (Campos) e tem com a Marina. É importante para a afirmação do partido – explicou.

Albuquerque era candidato ao Senado no Rio Grande do Sul e, para compor a chapa presidencial, teve que abrir mão da disputa no Estado. Simon, que poderia assumir a candidatura, avisou que só aceitará substituir o candidato do PSB com a liberação do médico. Contudo, o senador garantiu que Marina terá o apoio do PMDB no território gaúcho.

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– Se o meu médico deixar, até pode ser. E o doutor Lucchese já me proibiu – disse.

As articulações entre Marina e outros políticos ocorreram ao mesmo tempo em que parlamentares e dirigentes do PSB se reuniam para construir uma carta reafirmando os compromissos de Eduardo Campos e apoiando a nova composição da chapa.

O documento será apresentado na reunião da Executiva Nacional do partido marcada para as 15h desta quarta-feira, em Brasília, quando o PSB oficializa a chapa com os nomes de Marina Silva e Beto Albuquerque.

* Agência Brasil