A ex-senadora Marina Silva decidiu se filiar ao PSB e teria aceitado ser vice-presidente na chapa do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, nas eleições de 2014. A informação é dos jornais Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo.

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No final da manhã deste sábado, a Rede Sustentável, de Marina Silva, convocou uma coletiva para as 15h30min, no Hotel Nacional, em Brasília, quando vai oficializar o seu rumo na corrida presidencial do próximo ano.

O acordo entre Marina e o PSB inclui um abrigo “transitório” aos apoiadores da Rede que queiram disputar as eleições do ano que vem. Pelo acordado diretamente entre o governador pernambucano e a ex-senadora, os dois se postulariam como “pré-candidatos” ao pleito de 2014, sendo que a definição do nome principal da chapa se daria no futuro, “sem ansiedade”.

Mas o coordenador executivo da Rede, Bazileu Margarido, revelou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que a ex-senadora “se disporia” a ser vice de Campos por “reconhecer” a sua candidatura.

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Segundo Bazileu, a opção pelo PSB se deu por “maior identidade programática e nos estados”. Agora, O PSB e os marineiros tentam trazer o PPS para essa aliança, partido de faz oposição ao governo Dilma Rousseff e que ofereceu abrigo à Marina quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou o pedido de registro da sigla.

O deputado federal Walter Feldman (PSDB-SP), um dos apoiadores do projeto de Marina, é o encarregado de tentar trazer o PPS para o time. Eduardo Campos aceitou oferecer um abrigo “transitório” aos membros da Rede Sustentabilidade. Dessa forma, o partido não questionaria o mandato dos marineiros que chegassem a um cargo eletivo pelo PSB e decidissem migrar quando a sigla de Marina conseguir se viabilizar na Justiça.

A união de Marina e Campos criaria uma terceira via na disputa pelo Planalto, em contraposição à candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e à postulação do oposicionista Aécio Neves (PSDB).