A deputada federal eleita Marina Silva assumiu o cargo de ministra do Meio Ambiente nesta quarta-feira (4) e entre as primeiras medidas anunciou a criação da Secretaria Extraordinária do Controle do Desmatamento.
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Em discurso, criticou políticas ambientais adotadas no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ações que chamou de “desrespeito com o patrimônio socioambiental brasileiro” e ressaltou:
— Boiadas passaram por onde deveria passar apenas proteção. Vários parlamentares se colocaram à frente de todo esse processo de desmonte.
A fala é uma crítica a uma frase dita pelo ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles em uma região ministerial. Ele afirmou que o governo Bolsonaro deveria aproveitar que a sociedade e a imprensa estavam voltados para a pandemia e mudar regras ambientais.
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Essa é a segunda vez que Marina Silva assume o Ministério do Meio Ambiente. Ela também foi ministra de Lula entre 2003 e 2008, nos dois primeiros mandatos do petista como presidente da República.
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Medidas anunciadas por Marina
Além da criação da Secretaria Extraordinária do Controle do Desmatamento, a ministra anunciou a retomada do controle do Serviço Florestal Brasileiro e da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDam). Marina comunicou, ainda, a mudança do nome da pasta para “Ministério do Meio Ambiente e da Mudança Climática”, com objetivo de refletir o atual debate mundial.