A defesa de José Maria Marin, ex-presidente da CBF, não conseguiu cumprir o prazo para a apresentação de uma carta de fiança de US$ 2 milhões (cerca de R$ 8 milhões), que vencia nesta sexta-feira. Temendo perder o direito à prisão domiciliar, os advogados do ex-dirigente enviaram uma carta ao juiz Raymond Dearie, do Tribunal de Nova York, pedindo a prorrogação do prazo para 5 de fevereiro.
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– Falei com a promotoria americana e expliquei por que ainda não fomos capazes de obter a garantia. Estou trabalhando em uma proposta alternativa para completar o pacote de fiança, o qual eu apresentarei à promotoria – escreveu o advogado Charles Stillman, em documento enviado nesta quinta.
Após ficar preso por cinco meses na Suíça, sob acusação de participar do esquema de corrupção na Fifa, Marin foi extraditado para os Estados Unidos em novembro. Para conseguir a prisão domiciliar, teria pago uma quantia de um milhão de dólares (cerca de R$ 4 milhões).
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Marin se diz inocente das acusações. Nos Estados Unidos, o ex-presidente da CBF usa tornozeleira eletrônica, tem câmeras de vigilância em sua casa e segurança privada. Todos este aparato de segurança é custeado pelo ex-dirigente.
A carta de fiança é uma espécie de garantia bancária. Em caso de o ex-dirigente fugir ou não pagar a fiança, o banco que assinar o documento para ele será obrigado a quitar o débito com a justiça dos Estados Unidos.
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*LANCEPRESS