Há quase uma década, Marília Gabriela, 65 anos, tenta convencer executivos de emissoras que sexo é bom. No Gabi Quase Proibida, que estreia nesta quarta, à meia-noite, a loira receberá convidados para contar experiências e debater o tema.

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– É da natureza humana ter prazer pelo sexo. Atrás da hipocrisia, existe a culpa, que vem da religião. São assuntos que quero discutir. Só quero dar uma contribuição – afirma a apresentadora que, nos anos 1980, esteve à frente do TV Mulher, atração da Globo que ficou na memória dos telespectadores por tratar de sexualidade. O Gabi Quase Proibida tem o mesmo formato do De Frente com Gabi – que continua aos domingos -, mas a conversa vai sempre girar em torno do sexo, entretanto, nem sempre por um viés picante.

– Quero passar pela indústria pornô, transexuais e virgens. Vamos falar de pedofilia e estupro – adianta. Na estreia, a loira receberá o cantor Ney Matogrosso. – Ele é um ser libertário, mexe com as libidos masculina e feminina – derrete-se Marília, que, nas semanas seguintes, conversará com Daniela Mercury e o padre Beto Daniel, excomungado por falar sobre sexo fora do casamento e homossexualidade com fiéis. Ela diz que não terá censura:

– Sempre perguntei tudo. Seria irresponsável da minha parte não fazer isso. A atração por pessoas do mesmo sexo terá vez no programa: – Falamos da “cura gay”. Podemos tratar da tolerância e aceitação. É hora de aceitarem as diferenças. As religiões estão promovendo uma caça às bruxas.

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