O Tribunal do Júri da Comarca de Blumenau condenou nesta quarta-feira Dionei Extekoetter, 26 anos, a 22 anos e 10 meses de prisão pela morte da esposa, Isabel Albuquerque Extekoetter, à época com 25 anos, em fevereiro do ano passado. Da pena, 21 anos são do homicídio triplamente qualificado e um ano por ocultação de cadáver.

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Dionei teve como atenuante a confissão do crime e como agravante uma passagem pela polícia por porte ilegal de arma. A defesa ainda pode recorrer da decisão.

O advogado do réu, José Carlos Greco, foi procurado pela reportagem logo após o júri, mas não quis falar sobre o assunto. Na manhã desta quinta-feira, ele não foi localizado para comentar a decisão dos jurados.

O julgamento iniciou às 9h30min. Na acusação trabalhou o promotor Leonardo Todeschini. Dionei chegou ao fórum por volta das 9h. Calçando chinelos, ele foi posicionado de frente para as seis mulheres e um homem que formavam o júri. Durante os depoimentos, o réu chorou ao ouvir alguns dos relatos.

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Isabel Albuquerque Extekoetter sumiu dia 2 de fevereiro. A família registrou boletim de ocorrência dia 14. Policiais estavam atrás de pistas sobre o paradeiro da jovem e a suspeita recaiu sobre Dionei diante das dificuldades da Polícia Civil em contar com a colaboração dele.

Dia 16, ele teria confessado que a matou asfixiada em casa, no Bairro Testo Salto, e levou a polícia até a área rural de Doutor Pedrinho, onde enterrou o corpo. As investigações apontaram que o crime foi motivado por um desentendimento entre o casal.