O cultivo de moluscos no Litoral de Santa Catarina está autorizado em todas as regiões a partir desta sexta (20). A liberação por parte da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural vem após três meses de interdições consecutivas por causa da presença de toxina diarreica.
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Com a autorização, a retirada e comercialização de ostras, mexilhões e seus produtos pode ocorrer inclusive nos costões e beira de praia no litoral catarinense. Os testes mais recentes voltaram a apresentar níveis seguros em todas as regiões.
— A maricultura de Santa Catarina passou por grandes desafios em 2020 e é importante destacar a parceria com a Cidasc na rápida identificação do problema e interdição, garantindo um produto de qualidade para os consumidores. Além disso, reforçamos as coletas para liberar as áreas o mais rápido possível, viabilizando o retorno das atividades da maricultura — disse o secretário da Agricultura, Ricardo de Gouvêa.
A Cidasc e os laboratórios parceiros do Estado fazem o controle frequente da presença de toxinas nos moluscos do litoral catarinense. A interdição é necessária quando o nível ultrapassa o permitido, pois em excesso a substância pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia nos consumidores.
Santa Catarina é o maior produtor de moluscos do Brasil. São 565 maricultores distribuídos em 11 municípios, em um negócio que gera cerca de 2 mil empregos diretos. Em 2017, a produção girou em torno de 13,7 mil toneladas de mexilhões, ostras e vieiras.
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