Aos 17 anos Maria Rosilene Vitorino da Veiga estava grávida da primeira filha. Ansiosa, não imaginava que o tão esperado bebê desapareceria da maternidade, em Itajaí. Apesar da pouca idade, Maria conta que estava casada e nunca teve a intenção de doar a filha. Mas, para surpresa da família, logo depois do nascimento do bebê recebeu a notícia de que a menina estava morta.
Continua depois da publicidade
Maria lembra de ter visto a filha por alguns minutos, logo ao nascer, depois a menina clarinha e com pouco cabelo, foi levada ao berçário, onde ainda a viu pelo vidro que separava a ala. O marido de Maria também conseguiu ver a filha uma única vez.
Algumas horas depois, os pais receberam do hospital a informação que o bebê estava morto. Maria conta que ao pedirem para ver o corpo da criança receberam a informação de que os pais tinham autorizado a cremação. Pediram então para ver o documento, mas nenhuma autorização por escrito foi apresentada pelo hospital. Segundo a mãe, os documentos da criança não foram devolvidos e após uma batalha judicial por três anos, nada foi provado. Sem pistas, mas com esperança, 31 anos depois, Maria ainda procura pela filha.
Familiar: Maria Rosilene Vitorino da Veiga
Continua depois da publicidade
Parente que procura: filha
Nasceu em: 23 de janeiro de 1981
Cidade: Itajaí