Uma decisão polêmica da arbitragem eliminou a judoca Maria Portela dos Jogos Olímpicos de Tóquio. A brasileira presente na categoria 70kg feminina, foi eliminada no início da madrugada desta quarta-feira (tarde no Japão) ao perder para Madina Taimazova, do Comitê Olímpico Russo, nas oitavas de final. 

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Após quase 15 minutos de luta, a mais longa até o momento nesta edição da Olimpíada, Portela foi desclassificada ao receber três punições por falta de combatividade, segundo os árbitros. A brasileira, porém, teve um wazari não considerado pelo juiz.

– A brasileira foi claramente prejudicada nessa luta. Tanto nesse golpe não pontuado quanto na decisão do golden score. Nessa última punição que ela tomou – disse o comentarista de judô do SporTV, o medalhista olímpico Tiago Camilo.

Analista da TV Globo, o também medalhista olímpico no judô Flavio Canto expressou a indignação com a decisão da arbitragem em Tóquio. O juiz chegou a parar a luta para revisar o lance no VAR, porém, mesmo assim considerou movimento legal da russa.

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Desabafo da brasileira

Após receber o terceiro shidô e ter a desclassificação confirmada, Portela desabou no tatame e chorou bastante. Ela foi confortada pela adversária e desabafou em entrevista à TV Globo.

– Eu queria muito vencer. Eu treinei muito, estava bem preparada. Eu ainda não acredito que isso aconteceu (a eliminação). Eu quase joguei ela algumas vezes, mas infelizmente não deu. Eu dei tudo ali em cima. Eu sabia o que fazer, estudamos bastante ela, mas tem coisas que a gente não controla – disse Portela, chorando muito.

Ela, porém, isentou o árbitro mexicano Everardo Garcia de qualquer responsabilidade pela derrota sofrida nas oitavas de final nas Olimpíadas.

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