Uma das integrantes do grupo musical russo Pussy Riot anunciou nesta quarta-feira que iniciou uma greve de fome, depois que a justiça impediu sua presença em uma audiência sobre o pedido de liberdade antecipada.
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– Me declaro em greve de fome e insisto em minha participação nesta audiência – escreveu no Twitter Maria Alekhina, que cumpre pena de dois anos por uma “oração punk” contrária ao presidente Vladimir Putin na catedral de Moscou em fevereiro de 2012.
– Proíbo meus advogados que participem nos debates até que me levem ao tribunal para assistir à audiência – completou a jovem.
O anúncio foi publicado na conta do Twitter do grupo russo Voina, que apoia as Pussy Riot.
O tribunal municipal de Berezniki (Urais) iniciou nesta quarta-feira a análise da demanda de libertação antecipada apresentada por Alekhina sem a presença da demandante, apesar dos pedidos da cantora para assistir ao debate.
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O tribunal negou a demanda e permitiu que ela acompanhasse a audiência por videoconferência.
Alekhina, que denunciou uma “violação” de seus direitos, pediu a saída do juiz Mikhail Chagalov, que preside a audiência, mas a demanda também foi negada.