Quem é
Relações-institucionais da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil.
Minha história com Joinville
Sou filha de Joinville, a quem dedico muito amor. Cresci na cidade e tive a minha casa de boneca, que me acompanhou nas mudanças por muitos anos. Hoje ainda guardo a guirlanda com o nome de Vila Margit. Lembrança do sr. Erath, marceneiro vizinho à nossa casa cuja última lembrança, aos meus sete anos, o vi sendo preso por ser alemão na época da Segunda Guerra.
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Já adulta, meu olhar se voltou para a cultura, incentivada por minha mãe, Wanda Irene Gern, sempre engajada nos movimentos culturais de Joinville.
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Em 1958, já casada, fui morar em Londrina. Quando voltei a Joinville, após 15 anos, ingressei no curso regular de desenho e pintura na Casa da Cultura. Tive como mestres Hamilton Machado, Mario Avancini, Otto Francisco de Souza, Edson Machado e Dagmar Parucker, que me fizeram ver a vida mais intensamente. Participei, ou melhor, participo do Grupo Barro em Expressão, pois me identifiquei com a arte no barro, realizando, assim, várias exposições em conjunto com outros artistas. Quando fui convidada em 1982 a dirigir a Galeria Municipal de Arte Victor Kursancew, que seria inaugurada naquele ano, me senti realizada. Por 15 anos, dediquei-me inteiramente a este projeto. Tive também a oportunidade de participar da criação do Encontro Nacional de Arte Cerâmica, do Festival de Dança e do 1º Salão Municipal de Arte Jovem e que, mais tarde passou a se chamar Salão Municipal dos Novos.
Como membro do corpo consultivo da Galeria Histórica do nosso 62º Batalhão de Infantaria, participei de debates importantes sobre o acervo da unidade. Mais tarde, como diretora de incentivo e difusão cultural da Fundação Cultural de Joinville, onde permaneci até 2009, tive o privilégio de realizar momentos importantes da cultura na nossa cidade. Um desses momentos inesquecíveis foi durante a construção do Centreventos Cau Hansen, quando realizamos no local, ainda em construção, a exposição dos quadros originais sobre o painel do artista Juarez Machado. Hoje me sinto realizada participando da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, que, além de formar grandes bailarinos, os ensina a serem cidadãos para o mundo.
Missão de vida
Contribuir com o meu trabalho, ajudando Joinville a se tornar uma cidade respeitada e feliz, pois uma cidade que pretende manter a sua economia aquecida tem que oferecer cultura, integração social e emprego.
O que ainda sonha fazer
Viajar e conhecer um pouco mais deste mundo maravilhoso.
Qual o seu presente para os 163 anos de Joinville?
O meu presente para Joinville é o meu amor e a minha dedicação a esta cidade.