A cantora Mareike faz neste domingo, às 18h, o show de lançamento do álbum Dois, no Auditório Willy Sievert do Teatro Carlos Gomes, em Blumenau. O álbum foi viabilizado com uma campanha de financiamento coletivo e agora chega ao público com 11 faixas, participações especiais de Diego Moraes e Tó Brandileone e uma deliciosa mistura de música brasileira pop e moderna. O disco já está disponível em plataformas digitais como Spotify, Deezer, iTunes e Google Play. No palco, Mareike estará acompanhada do guitarrista convidado Luiz Rodacki, do pianista Junior Marques, do baixista Caio Fernando, da percussionista Mayla Valentin e do baterista Jimmy Allan, além de contar com a participação especial do Coro da Furb, sob a regência do maestro Eusébio Kohler. Os ingressos já estão esgotados. Confira a entrevista com a artista:
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Como está sendo a aceitação do público com o novo disco? E como os apoiadores do financiamento coletivo reagiram ao receberem um CD que ajudaram a tornar realidade?
A aceitação tem sido ótima! Quem não assistiu ao show do ano passado reagiu com certa estranheza na primeira audição do disco por conta da sonoridade bem diferente do primeiro, mas todas as pessoas que me deram retorno sobre o disco falaram muito bem. Da arte, da sequência das músicas (que leva o ouvinte a ouvir a história de um casal), das composições e arranjos mais modernos.
Quais as principais mudanças do primeiro para o segundo álbum?
Acredito que seja essa sonoridade mais moderna mesmo, e ele é mais teatral, mais dançante. O Dois tem muito mais participação minha do que o anterior. Neste novo projeto eu me senti mais segura do que realmente eu queria para o álbum, interferi em tudo (risos), desde as composições, do que queria cantar, até nos arranjos e na arte.
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Quais as intenções de shows pelo país?
Bom, a ideia é transformar o show num formato mais compacto, para que se torne mais viável viajar com eles. Mas para o público de Blumenau e região, vamos de banda completa e ainda guitarrista convidado.
Como surgiu a ideia de mudar o nome artístico?
Essa sugestão veio de dois amigos compositores (Raul Misturada e Paulo Monarco), e eu concordei. Acho que Mareike já é um nome tão diferente aqui no Brasil que não senti a necessidade de manter o Valentin. Acho que essa facilitação também tem a ver com esse trabalho, mais leve, mas direto. Gostei de usar apenas Mareike.
Diego Moraes e Tó Brandileone são participações especiais desse novo trabalho, como surgiram as parcerias para o disco e como foram as gravações?
Diego Moraes e Tó Brandileone são artistas de quem sou muito fã e há muito tempo. Tó eu conheci há quatro anos, quando abri o show do 5 a Seco em Blumenau, e desde lá sempre mantivemos contato pelas redes sociais, além de termos alguns amigos em comum. Eu o convidei para participar do novo disco e para minha alegria ele aceitou de imediato. Ele tem estúdio próprio em São Paulo, então mandamos a base e ele gravou a voz lá mesmo. O Diego é amor antigo. Recentemente descobri que tínhamos muitos grandes amigos em comum e todos me diziam que quando eu conhecesse ele ficaria ainda mais apaixonada (risos). Ele é fantástico. Através do Thiago K cheguei ao Diego e o convidei, ele foi super receptivo e carinhoso. Veio para Blumenau, fez show aqui, gravou comigo no estúdio e ficou quase uma semana na nossa casa. Nos tornamos grandes amigos e, hoje, a parceria vai além do disco.
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A Música Popular Brasileira está em constante mutação. Qual o ritmo norteador do álbum Dois?
Sem dúvida tive muita influência de artistas contemporâneos que eu adoro (Tulipa Ruiz e Dani Black são alguns exemplos). Dois é fruto do que eu vivo no momento, das influências de agora, do que venho pensando sobre as relações, o empoderamento das mulheres, o amor. É alto astral, irônico, divertido, mas é também crítico. Dois está aí porque eu acredito que o amor é livre, sem preconceitos.