O balneário de Canasvieiras, em Florianópolis, foi atingido por uma ressaca na segunda-feira, 22, que destruiu parte da orla da praia. Os fortes ventos que chegaram à costa, aliados à maré alta por influência da lua, criaram as condições para que as ondas se chocassem contra os muros de estabelecimentos comerciais e residenciais na beira da praia.

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Proprietário do restaurante Terra Santa, Carlos Koehler relata que ressacas como esta são incomuns em Canasvieiras e que não via o mar tão revolto há, pelo menos, 10 anos. De acordo com ele, muros de residências e prédios, postes de iluminação e fachadas de bares e restaurantes foram destruídas pelas ondas.

— Estamos vendo o que podemos fazer junto aos órgãos competentes, mas temos que esperar o mar acalmar. Imagino que amanhã já esteja melhor. Ainda não calculamos o prejuízo, nem conseguimos pensar nas obras de recuperação. A verdade é que a ficha ainda não caiu — lamentou Koehler.

A Defesa Civil Municipal tomou conhecimento da situação na manhã desta terça-feira, 23, e deslocou uma equipe para fazer um levantamento preliminar dos estragos no local. De acordo com o diretor Luiz Eduardo Machado, a intensidade da ressaca já é menor, mas ainda permanece em níveis elevados.

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— O estrago foi grande, agora estamos vendo o que é público e o que é privado. Como a água ainda está batendo nos mesmos pontos de ontem, não conseguimos enxergar todo o estrago. O que podemos adiantar é que estamos montando uma força tarefa para, no primeiro momento, assim que for possível, fazer a limpeza dos escombros — disse Machado.

A Defesa Civil Estadual, responsável pelo monitoramento e pela emissão de alertas em toda a Santa Catarina, informa que haverá uma diminuição na intensidade das ondulações entre quarta e quinta-feira, mas que há possibilidades de novas instabilidades no final de semana.

— Ainda temos movimento intenso no oceano, com ondulações próximas da costa. Na quarta-feira, começa a diminuir a intensidade, inclusive com melhora do tempo. Na sexta, porém, o tempo volta a ficar instável e, dependendo da direção do vento, algumas praias podem ser atingidas por ressacas — afirmou o secretário da Defesa Civil de Santa Catarina, Rodrigo Moratelli.

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