Exemplos de empresas de alta performance, com crescimento acelerado e diferencial competitivo, inspiram mais empreendedores a abrir negócios de resultados. Esse é o foco da organização internacional Endeavor, explica Marcos Mueller, coordenador da organização em Santa Catarina, em conversa para o espaço Estela Entrevista.
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A unidade catarinense foi aberta em janeiro deste ano e realiza o seu primeiro CEO Summit nesta quarta-feira, na Federação das Indústrias de SC (Fiesc). Segundo Mueller, os embaixadores da organização em SC são a presidente da Dudalina, Sônia Hess, e o presidente da Malwee, Guilherme Weege.
Conforme o coordenador da Endeavor no Estado, para se ter mais clareza dos propósitos da organização, vale destacar sua origem. Ela foi fundada em 1997 por Linda Rottenberg, uma pesquisadora da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que estudava economias de países em desenvolvimento.
Em uma viagem a Buenos Aires, em conversa com um taxista, Linda soube que ele era pós-doutor em engenharia e que a forma que encontrou para empreender era ter um táxi porque, na Argentina, só abria um negócio quem tinha muito dinheiro ou era de uma família tradicional. Então, ela criou a entidade para fomentar o empreendedorismo por meio do exemplo.
A Endeavor abriu seu primeiro escritório no Brasil em 2000, por iniciativa dos empresários Jorge Paulo Lehmann e Beto Sucupira, da AmBev. Hoje, ela está em diversos estados e acaba de chegar a SC. Entre seus embaixadores no país estão Nelson Sirotsky (Grupo RBS), Nizan Guanaes e Pedro Passos (Natura).
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– O processo seletivo para ser uma empresa Endeavor é bastante rigoroso, passa por duas bancas nacionais e uma internacional. Entre as prioridades estão o diferencial competitivo. Não importa a idade do empresário, pode ser muito jovem ou mais maduro – explica Mueller.