Nesta quarta-feira, o diretor de futebol do Figueirense, Marcos Moura Teixeira, rebateu as acusações feitas pelo atacante Lenny sobre sua passagem pelo time catarinense. O jogador, que hoje está na reserva do Boavista-RJ, falou que a culpa por ter jogado apenas oito minutos com a camisa alvinegra era do departamento médico do clube. O dirigente esclareceu alguns pontos importantes sobre as diversas declarações do atacante:

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– Vamos pontuar algumas coisas sobre o jogador. Primeiro: o Lenny não cometeu erro de escolha, quem cometeu fomos nós de termos confiado que ele faria a parte dele. O Lenny não veio contundido pra cá, até porque se tivesse com contusão não teríamos trazido. Aqui ele não teve nada sério, apenas pequenos problemas musculares que foram sempre nos recreativos e nas vésperas dos jogos. Eu não conheço nenhum jogador que esteve em um clube e recebeu tanta atenção como o Lenny. Ele recebeu atendimento psicológico e nós cuidamos do Lenny como um filho. Isso incomoda mais a gente porque dificilmente um atleta recebe tanta atenção e cuidado – explicou.

Teixeira revela que não quer julgar o atleta, mas ressalta que ele precisa amadurecer e construir uma carreira, que segundo o dirigente, ele ainda não tem.

– Não quero julgar o Lenny, mas ele é um menino que precisa amadurecer. Vamos falar do histórico do jogador. Na verdade, o Palmeiras é que não quis ficar com o Lenny. Se não ele não teria saído. Como eu falei para ele junto com o Jorginho em uma conversa bem direta: “Lenny, você não tem carreira ainda. Qual é a sua carreira?” Ele está vivendo até hoje de um lance que ele fez num jogo contra o Cruzeiro pelo Fluminense. Desde 2005, marcou 18 gols. No Palmeiras ficou no banco em 80% dos jogos mesmo recuperado. Agora, está no Boavista, não está jogando e o clube não tem a melhor estrutura do planeta para falar mal do Figueirense, é um contra-senso. Se tivesse um pouquinho de bomsenso teria calado a boca. Jogou oito minutos no Figueirense porque ele nunca disse que estaria em condição de jogar. Todo mundo queria que ele jogasse, era uma posição carente no clube, precisávamos dele, tinha toda condição para isso e se não jogou é porque não fez por onde – concluiu Marcos Moura Teixeira.

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