O catarinense Márcio May, de 32 anos, resolveu mudar de equipe, saindo da Memorial/Santos, onde competia desde 2000, para integrar a Scott/Marcondes Cesar/Fadenp/São José dos Campos. Os acertos foram finalizandos em uma conversa com o técnico da Scott, Carlos Monteiro, após a Copa da República, em Brasília.

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– A princípio, minha intenção era continuar na Memorial, mas tinha vontade de mudar, ter uma nova motivação. A equipe Scott está crescendo e resolvi apostar nesta mudança – explicou May. – Meu contrato com a Memorial termina em 31 de dezembro e em janeiro, na Copa América, já estarei competindo com a Scott. É a minha sexta equipe em 18 anos de ciclismo – completou o atleta, que passou pela Associação de Ciclismo do Alto Vale do Itajaí (Salete, 1987) Schlosser (Brusque, 1989 e 1990), Metalciclo (Rio do Sul, 1991 e 1992) Caloi (São Paulo, de 1993 a 1999) Memorial (Santos, desde 2000).

A saída de Márcio May gerou revolta na Memorial.

– Ele mostrou falta de profissionalismo. Não falou de uma proposta, só comunicou a saída. Mostrou sua personalidade individualista e não pensou em ninguém. Foi uma decepção total – disparou o técnico e fundador da equipe, Cláudio Diegues.

– Foi uma traição – acusou Hernandes Quadri Júnior, um dos líderes da equipe desde sua criação e companheiro de Márcio por 13 anos – de 1992 a 1999 na Caloi e de 2000 a 2004 na Memorial.

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