O Figueirense foi a Salvador enfrentar o Bahia na tarde deste domingo, no estádio de Pituaçu, e manter a boa sequência no Brasileirão. Com 22 pontos e lutando para deixar a zona do rebaixamento, o Furacão buscava uma vitória que pudesse trazer mais tranquilidade ao elenco. Mesmo sem o artilheiro Aloísio, o time catarinense foi melhor na primeira etapa e abriu o placar com Julio César, mas, assim como em muitas ocasiões no Brasileirão, diminui o ritmo no segundo tempo e permitiu a reação do adversário. Aos 29 minutos, Hélder empatou o jogo e no último minuto, Cláudio Pitbull virou para os donos da casa, em um lance polêmico, que deixou o treinador alvinegro muito irritado.
Continua depois da publicidade
– O jogo parecia tranquilo, a forma como o time estava postado era boa, mas a gente tinha a bola e não conseguia jogar. E infelizmente, em um erro do árbitro acabou definindo o placar pro Bahia – lamentou Márcio Gaoiano após o apito final.
O lance a que Goiano se refere deu origem ao gol de Cláudio Pitbull, aos 46 minutos da etapa final, que selou a virada do Bahia e deixou o Figueirense em uma situação bastante complicada na competição. Na jogada, o goleiro Wilson e o zagueiro Helder se chocaram e o gol ficou escancarado para o atacante do Bahia empurrar para as redes. Na visão do treinador, o zagueiro alvinegro foi empurrado pelo atacante adversário antes do choque
-Todo mundo viu. Um lance em que o Wilson já tava chegando na bola. Além de ter o contato houve, uma carga em cima do Hélder. Não quero dizer que ele (o árbitro) é de Pernambuco e quer nos prejudicar, mas o lance fez a diferença no final do jogo – esbravejou o treinador, que sofreu a primeira derrota desde o retorno ao comando alvinegro.
Apesar de creditar a derrota ao árbitro Nielson Nogueira Dias, Goiano sabe que o mau desempenho do time na segunda etapa e a postura defensiva diante de um adversário forte foram fundamentais para o resultado final.
Continua depois da publicidade
– No intervalo, eu alertei para o fato de que transferimos a responsabilidade pro Bahia. Então, quando se tem a bola, tem que valorizar um pouco mais. Em alguns momentos nós tivemos mais a bola e poderíamos trabalhar mais as jogadas. Você faria uma transição mais tranquila, faria com que o adversário recuasse um pouco mais – analisou o treinador.
Sem poder contar com Aloísio, suspenso, e Ronny desde o início – o jogador sofreu uma intoxicação alimentar e ficou sem condições de jogar 90 minutos -, Márcio Goiano optou pela escalação de Botti no meio de campo e de Julio César no comando do ataque. O treinador apostava na experiência desses dois jogadores e na velocidade de Caio para matar o jogo na segunda etapa, mas os planos não saíram como o esperado.
– O jogo em si estava tranquilo, a bola tava chegando com o Botti, podíamos fazer com que essa bola chegasse com uma qualidade melhor no Julio e no Caio. Isso fez com que a gente acreditasse em fazer o segundo gol, mas não aconteceu.
Na próxima rodada, o Figueirense terá pela frente o Palmeiras no estádio Orlando Scarpelli, em um confronto direto na briga para deixar o Z-4. Para a partida, Márcio Goiano terá as voltas de Aloísio e Fernandes.
Continua depois da publicidade