O clima calmo e otimista do Figueirense ficou quente e turbulento após a derrota para o Criciúma, no último domingo, no Orlando Scarpelli. Alguns minutos depois da partida, o treinador Márcio Goiano sentiu o peso e a pressão do resultado negativo. O presidente do clube, Nestor Lodetti, exigiu o título do segundo turno do Campeonato Catarinense. Cobrança que deixou Márcio Goiano visivelmente incomodado.
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– Não adianta agora dizer que vai cobrar, todos nós somos cobrados. A diretoria faz a sua parte e cobra, isso sempre existiu – analisou.
Em seguida, Goiano deixou claro as carências do grupo alvinegro, e sugeriu que ainda aguarda por novidades desde o inicio da temporada.
– Depois da pré-temporada tive uma reunião com a diretoria e coloquei algumas situações. Nós sabemos das necessidades, porém as coisas vão andando e a gente fica amarrado. Estamos no limite e nós precisamos de alguma coisa diferente, isso está bem claro – revelou Goiano.
O treinador disse ainda que o torcedor precisa ter calma, pois só cabe a ele e aos jogadores do Figueirense a reversão do quadro: o título do segundo turno.
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– É ação e reação, da mesma maneira eu também estou no comando e não abro mão disso (o título). É preciso ter tranquilidade e vamos correr atrás no segundo turno e buscar chegar entre os quatro para sairmos vencedores – comentou.
O Figueirense, até a partida do último domingo, só havia perdido um jogo no estadual e justamente para o Criciúma. E, mais uma vez, o treinador alvinegro não foi capaz de superar a forte marcação imposta pelo técnico rival, Macuglia. Neutralizado, a equipe não conseguiu reagir diante do resultado adverso. Cabe ao treinador Goiano e também à diretoria encontrar alternativas para o elenco do Figueirense.