O Marcílio Dias apostou na contratação de um advogado experiente para defender o clube no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) nesta terça-feira, em Balneário Camboriú. O Marinheiro foi acusado de escalar de forma irregular o meio campo reserva Rodrigo Pita para os jogos contra o Internacional de Lages e o Avaí pelo Catarinense.
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O jogador, que completou 20 anos em 11 de fevereiro, deveria ter sido profissionalizado no dia seguinte ao aniversário, como manda o regulamento, mas isso não foi feito. Em caso de condenação, o Rubro-Anil pode perder até seis pontos, enterrando as chances de classificação no hexagonal final e, por consequência, para a Série D do Brasileiro.
Domingos Moro já representou o Concórdia e o Brusque em casos semelhantes e venceu as duas causas no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) no Rio de Janeiro.
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Moro não deu muitos detalhes sobre a estratégia de defesa que vai utilizar na Comissão Disciplinar do TJD, mas adiantou que o fato de Pita não ter entrado em nenhuma das partidas pode ser favorável ao clube.
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– Você punir o clube que usou o jogador é uma coisa, mas no caso do Marcílio Dias o crime não foi consumado – analisa Moro.
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Para o advogado, ao invés da perda dos seis pontos, o clube poderia ser punido com uma multa, por exemplo.
Caso perca a causa na Comissão Disciplinar, o advogado já adiantou que o Marcílio deve recorrer ao Tribunal Pleno e, no caso de novo julgamento desfavorável, o clube deve levar a ação ao STJD onde há jurisprudência favorável.
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