As apostas no potencial de Elekfantz se mensuram na estratégia nada modesta para o lançamento ao vivo do projeto em três mercados: Europa, Brasil e EUA. O primeiro show, ou live no jargão eletrônico, será no dia 19 de outubro, na festa de 20 anos da gravadora e distribuidora alemã Kompakto no Amsterdam Dance Event, maior conferência de promoção e negócios da e-music do planeta na Holanda.

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Na sequência o projeto partirá em mini turnê com Gui Boratto pelo Velho Mundo. Em novembro, o esperado desembarque em Santa Catarina e São Paulo. É tudo o que o DJ Daniel Kuhnen vislumbrou para a sua banda e, para isso, está disposto a correr todos os riscos. Para 2014, Boratto arquiteta um extensa tour que os levará para a América do Norte.

– Não há porque não arriscar. A gente quer trazer os elementos de improvisação, o que seria muito rico para a música eletrônica que infelizmente hoje não foge de um roteiro pré-programado. Caras como David Guetta e Swedish House Mafia não se arriscam, é basicamente playback – alfineta Kuhnen.

No estúdio ainda em implantação na casa do DJ no Bairro João Paulo, em Florianópolis, Kuhnen e Leo Piovesani vão preparando o live, ensaiando as diversas possibilidades, amparados pelos synths, baterias eletrônicas e o poderoso software de canais. O baterista teve que pedir baixa da banda de blues e soul Os Chefes, sua frente há quase uma década. A dinâmica do show será com Daniel operando o som e Leo sustentando os vocais e a bateria. No ato final da apresentação entrará Gui Boratto tocando guitarra.

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– Vai ser muito orgânico e nos dará margem para trabalharmos com vários formatos, cenários e plateias – sustenta o DJ catarinense.