Marcha das Vadias protestou pelas ruas do Centro de Florianópolis

O batuque tímido foi tomando corpo na metade da manhã deste sábado e um grupo de 60 pessoas começaram os cânticos na 4ª edição da Marcha da Vadia de Florianópolis. Na maioria jovens, o grupo protestava contra a violência contra a mulher, a discriminação de gênero, o machismo e a cultura do estupro.

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Na concentração do protesto, por volta das 11h, o movimento se restringiu a produção de cartazes e reunião das pessoas. Por poucos minutos o grupo dividiu o espaço do Largo da Catedral com o desfile de abertura do Ciclo de Festas do Divino Espírito Santo, que passou pelo local em direção a Rua Felipe Schimidt.

Segundo uma das organizadoras, a manifestação já estava marcada há dois meses e coincidentemente caiu no mesmo dia do evento religioso. Houve negociação entre os organizadores dos dois séquitos para divisão dos espaços, já que a Marcha também partiu em passeata pelas ruas da região.

O objetivo do movimento é a conscientização da população para denunciar movimentos de opressão contra a mulher, principalmente. Outros grupos ditos minoritários, como homossexuais, lésbicas, transexuais e bissexuais foram defendidos na proposta, criada a partir das redes sociais.

Trajeto

Depois de partir do Largo da Catedral, o grupo seguiu até a Avenida Mauro Ramos e partiu em direção à Avenida Beira-Mar Norte. No trajeto, o trânsito ficou lento em alguns pontos.