A frase “atacante vive de gols” é um dos maiores chavões do futebol, mas não deixa de ser verdade. Para ter vida longa nos clubes e uma boa relação com a torcida todo camisa nove precisa balançar as redes. Para mostrar trabalho ao público alvinegro Marcelo Toscano quer marcar seu primeiro gol pelo Figueirense na quarta-feira às 19h30min no Orlando Scarpelli contra o Joinville.

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– Atacante vive de gols e eu quero marcar. Amanhã (quarta) será um momento bom porque estarei perto da torcida. Eu quero fazer o gol, até para mostrar a minha qualidade para eles – disse Toscano.

Além de ter de marcar gols, Toscano tem uma importante função tática. Pela experiência conquistada nos últimos anos na Europa, o atacante aprendeu que a marcação também é muito importante. Um exemplo disso foi o segundo tempo da partida contra o Guarani de Palhoça, quando Adilson Batista colocou Marcelo Toscano para ser um atacante aberto pela esquerda e ajudar o lateral-esquerdo Wellington Saci na marcação.

– Eu comecei como atacante e no intervalo vimos que a jogada do Guarani era muito pelo lado direito e como na Europa joguei como terceiro atacante pela esquerda o Adilson me colocou ali para não deixar a bola rodar por aquele lado e estou ali para ajudar a equipe – explicou.

Nos últimos dois anos Marcelo Toscano morou em Portugal, onde defendeu o Vitória de Guimarães. Por isso, janeiro tem sido um tempo de readaptação para ele. A parte física é a mais complicada, já que no Brasil os times jogam duas vezes por semana. Mas, Toscano explica que esse nem tem isso o maio problema:

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– Para mim está sendo uma readaptação ao futebol brasileiro porque quando eu saí de Portugal a temperatura lá estava 8°C e cheguei aqui com 35. Então tive um pouco de cãibras, mas futebol é igual a bicicleta você nunca esquece, o clima que é diferente – analisou.