Marcelinho. O nome já diz tudo. A exemplo do “pé de anjo” do Parque São Jorge, hoje no Santo André, o meia do Criciúma é franzino, mede espichados 1m64cm de altura. Longe de comparações, Marcelinho é um dos raros destaques do Tigre no Estadual, onde tem se revelado um gigante da bola parada.
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Revelado pelo PSTC (clube paranaense formador de atletas, como Dagoberto, Fernandinho e Jádson), Marcelinho já marcou seis gols na competição, dois deles em cobranças de falta. Mas é também dos pés do meia que nasceram alguns gols do Tigre, já que ele é o cobrador de escanteios e de levantamentos para a área em cobranças de falta.
Desde cedo Marcelinho aprendeu a conviver com a estatura e o pequeno porte físico. Com 12 anos e alguns centímetros a menos, era autorizado pelo pai, ex-jogador, a disputar campeonatos na categoria adulta na cidade natal, em Palmital, interior de São Paulo. Observado por olheiros, foi parar no interior paranaense, onde a carreira teve início com passagem pela base do Atlético-PR.
Transferido para o Figueirense, jogou os primeiros jogos como profissional, mas voltou para o Atlético-PR, e desde então peregrinou por outros clubes até chegar no Heriberto Hülse no início deste ano. Após receber algumas chances no returno, o jogador conquistou a confiança do técnico Leandro Machado com gols e muita movimentação.
– É que estou tendo a felicidade de fazer os gols, porque minha característica é deixar os caras na cara do gol – explica.
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E o jogador terá que manter a boa fase, já que o meia-atacante Michel Neves ficará afastado da equipe por 15 dias após ter confirmada uma lesão muscular em exame de ressonância magnética.