Está marcado para quinta-feira, a partir das 13h, no Fórum de Florianópolis, o júri popular de Maureci José da Silva Junior, 39 anos. Ele matou com seis facadas a mulher, a contabilista Patrícia Adad Silva, 33, porque não aceitava a separação.
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O crime ocorreu na noite de 8 de outubro de 2011, no Bairro Jardim Atlântico, perto da Marinha, no Continente.
Segundo a polícia, a mulher teria descoberto que Maureci tinha uma amante e por isso queria a separação. Ele então decidiu matá-la.
O assassinato foi na Rua Zita Koerich, quando Maureci parou o carro e atingiu a mulher com cinco facadas – uma no pescoço e quatro na barriga, na frente do filho, que tinha 11 anos.
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Maureci se apresentou dois dias depois na Delegacia de Homicídios e assumiu a morte. Maureci relatou à polícia que matou Patrícia por não aceitar o fim do casamento, que durou 14 anos.
– Ela descobriu que ele estava tendo outros casos extraconjugais e se separaram alguns meses. Mas ele não aceitava o término do relacionamento e ameaçava ela conforme mostra boletim de ocorrência que está no processo – afirma a advogada Ana Paula Travisani, que atuará como assistente de acusação.
O caso é marcado por revolta e protesto de familiares em razão de uma decisão da Justiça de manter o marido, que assumiu a autoria, em liberdade. Mais tarde, em nova decisão, a Justiça decretou a sua prisão preventiva. Maureci está preso desde fevereiro de 2012.
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O júri popular será presidido pelo juiz Paulo Marcos de Farias. Na acusação, atuará o promotor Luiz Fernando Fernandes Pacheco.