Ganhar a Copa é o objetivo dos 32 técnicos. Mas sejamos realistas: só um leva, e normalmente um que está à frente de uma seleção tradicional. Isso não quer dizer que não haja outras metas para os comandantes em um Mundial.

Continua depois da publicidade

Zero Hora sugere cinco inquilinos das casamatas novinhas dos estádios brasileiros para você prestar atenção entre junho e julho. Cada um tem desafios diferentes em 2014. E a tarefa de Marc Wilmots é fazer a atual geração deixar de ser zebra.

Nos prognósticos para a Copa do Mundo no Brasil, a seleção da Bélgica sempre ocupa a vaga de surpresa.

Sair desse posto após 12 anos fora das Copas é a missão do jovem treinador Marc Wilmots, 45 anos. Na última participação belga em Copas, em 2002, ele estava dentro de campo, com a camisa 7 e a braçadeira de capitão. E encontrou o Brasil em Kobe, no Japão, nas oitavas de final, na grande decepção de sua carreira. No primeiro tempo, Wilmots subiu mais alto do que Roque Júnior e abriu o placar de cabeça. Já comemorava quando o juiz jamaicano anulou, equivocadamente, o gol. O time de Felipão venceria por 2 a 0.

Como atacante, o Touro de Dongelberg misturava raça, força e técnica. Disputou 70 partidas – quatro Copas do Mundo e uma Euro – e marcaria 29 gols.

Continua depois da publicidade

Em 2003, se aposentou e entrou na política, eleito senador pelo partido liberal belga. A vida parlamentar durou apenas dois anos, mas o fez abandonar a primeira oportunidade como técnico, no Schalke 04, onde trabalhou por seis meses. Wilmots nunca havia pensado em voltar às casamatas até o convite do holandês Dick Advocaat para integrar a comissão técnica belga, em 2009. Após dois anos como auxiliar, treinou as seleções de base. Com a saída de Georges Leekens, assumiu o time principal e o classificou à Copa com uma campanha invicta nas Eliminatórias.

Como joga

A filosofia de Wilmots é “defender avançando”. Ou seja, adiantar o time em bloco, marcar no campo de ataque para roubar a bola próximo do gol e sufocar o adversário.

Para isso, distribui seus jogadores em um sistema 4-1-4-1 com um único volante, Witsel. Diferentemente da geração de 1986 – quarta colocada na Copa do México -, que se sobressaia pela força, a atual é extramamente técnica.

Confira os desafios dos técnicos Alejandro Sabella (Argentina), Sabri Lamouchi (Costa do Marfim) Cesare Prandelli (Itália) e Fabio Capello (Rússia).

Continua depois da publicidade