O maratonista Elder Simionato, morador de Turvo, no Sul de Santa Catarina, já enfrentou longas distâncias e diversas competições. Mas dessa vez o desafio tem um propósito ainda maior: ajudar no tratamento da Clarinha, uma menina com câncer raro e de apenas três anos.
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Ao lado do atleta Allan Laurindo, o maratonista lançou o desafio de percorrer aproximadamente 60 quilômetros no dia 28 de julho. Cada quilômetro tem uma cota de R$ 25 que pode ser comprada por meio de uma vaquinha. Todo valor arrecadado será destinado ao tratamento de Clarinha, moradora de Forquilhinha, também no Sul do Estado.
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— O que me motivou foi ver a divulgação de um Café Colonial Solidário nas redes sociais de pessoas próximas e logo quis saber quem era a menina e a família. Isso me motivou ainda mais a participar e criar uma forma de ajudar. Acho que quando a gente recebe também precisa dar em troca. Foi assim com a ação beneficente que fiz com a Laurinha em 2022, de Nova Trento — afirma Elder.
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Lançada no dia 7 de julho, a vaquinha arrecadou, até o momento, aproximadamente R$ 1,7 mil. A meta é chegar a R$ 5,3 mil. Quanto ao percurso, a ideia é sair de Turvo e ir até a casa de Clara, em Forquilhinha, para conhecer a pequena e a família dela.
— Muito bacana, ainda mais pelos jovens que estão organizando nem conhecerem a gente, se solidarizaram com a história e nos procuraram com a ideia. E para nós foi muito especial. Nos sentimos muito abençoados por termos tantas pessoas assim como eles e tantas outras que estão nos ajudando em nosso caminho — comenta Mariane Generoso, mãe de Clarinha.
Tratamento
Há dois anos, Clara foi diagnosticada com Glioma de Nervo Óptico, um tipo raro de câncer. Por conta disso, a família precisa ir a São Paulo frequentemente. O tratamento, consultas e exames são feitos de forma particular, o que gera um alto custo no orçamento da casa.
Diante disso, além da corrida, outra ação tem como objetivo arrecadar recursos. Um Café Solidário será realizado no dia 27 de julho, às 15h, no Centro Comunitário do Bairro Santa Cruz, em Forquilhinha.
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— Todos os bolos, pães que vão ter no café são de doações, para que a gente consiga ter um lucro maior devido ao objetivo do café. As pessoas estão ajudando com doações e/ou comprando os ingressos que custam R$ 30 — explica Mariane.
Veja fotos de Allan e Clara
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