No Meio-Oeste, o maior desafio da repórter Daisy Trombetta e do fotógrafo Charles Guerra foi viajar durante dois dias por estradas esburacadas, debaixo de chuva constante, para visitar, pelo menos, cinco cidades.

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– No primeiro dia, a barreira mais burocrática foi entrar na unidade da Brasil Foods em Videira. Depois de muita insistência, a empresa permitiu a entrada e também deu orientações sobre o que poderia ser fotografado – conta Daisy.

Com mais alguns quilômetros de estrada, a equipe visitou Fraiburgo e todo o encantamento da cidade pelo cultivo das maçãs. Na manhã seguinte, o desafio foi conhecer a empresa que está sendo instalada em Jaborá para produzir fertilizante orgânico. Durante a tarde, a missão era encontrar uma vinícola. Para Daisy, o resumo da história mostra como a economia da região é diversificada.

Ao percorrer a Serra com Charles Guerra, o repórter Pablo Gomes lembra que a Papel e Celulose Catarinense (PCC), da qual seu avô Sabino José de Oliveira Gomes foi um dos primeiros funcionários, em 1969, comandava a economia de Correia Pinto. Ele ressalta que a velha PCC agora é a Klabin, fabricante de papel para sacos industriais, uma das maiores empregadoras da região serrana.

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– São Joaquim, que só conhecia o frio e a maçã, agora tem vinhos finos de altitude entre os mais premiados. Bom Jardim da Serra viu seis dezenas de gigantescos ventiladores de 100 metros de altura serem instalados na Serra do Rio do Rastro para gerar energia e riqueza – observa Pablo.

A equipe do Oeste, do repórter Darci Debona e da fotógrafa Sirli Freitas, se impressionou com o crescimento da pecuária leiteira na região.

– As vacas estão tomando conta do campo – brinca Darci.

Em Pinhalzinho, os dois viram que a Serpil tem cinco fábricas numa só. Já São Lourenço do Oeste pode ser considerada a capital do biscoito.

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– Todas as empresas que visitamos estão investindo em ampliação.

Darci e Sirli foram em uma propriedade rural da bacia leiteira do Oeste. Charles, Daisy e o motorista Ricardo fardados para a pauta