O sol e o calor levaram milhares de pessoas às praias da região no domingo. Mas não foram somente os guarda-sóis que coloriram a orla, no mar, bandeiras vermelhas em várias praias alertavam para o alto risco de afogamentos. Em Bombinhas, na Praia de Bombas, uma jovem de 19 anos se afogou e teve de ser resgatada pelos guarda-vidas.

Continua depois da publicidade

O afogamento foi por volta das 13h de domingo. Moradora de Tijucas, Kátia Vilas Boas nadava no canto esquerdo da praia, onde havia bandeira vermelha segundo os bombeiros, quando foi arrastada pela correnteza. A jovem foi retirada da água inconsciente.

Segundo os bombeiros, ela sofreu um afogamento de nível três, numa escala que vai até seis. No caminho até a policlínica, ela foi reanimada e chegou à unidade consciente e estável.

A agitação marítima de domingo, segundo o responsável pelo laboratório de climatologia de Univali, Sergey Araújo, foi causada por uma frente fria que passou pelo Estado. A partir desta segunda-feira, o mar fica menos revolto com ondas de em média meio metro.

Por conta dessa condição, algumas praias da região adotaram além das bandeiras vermelhas placas informando sobre o perigo no domingo. De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros de Itajaí, tenente coronel Onir Mocelin, as placas foram adotadas na região no ano passado para complementar a sinalização.

Continua depois da publicidade

– As pessoas nem sempre identificam a bandeira vermelha como local de perigo – diz o coronel.

Ele explica, ainda, que muitos turistas entendem que o local onde há bandeira é onde a fiscalização dos guarda-vidas é mais intensa, por isso entram no mar justamente ali. Por conta disso, em praias de mar muito perigoso, como a Praia Brava, em Itajaí, por exemplo, os bombeiros passam faixas amarelas perto das bandeiras.

Como identificar mar perigoso

O ideal, segundo o comandante, é que os banhistas não entrem na água em hipótese alguma onde há bandeiras vermelhas. Mas para os banhistas mais tentos há outras maneiras de identificar os locais onde o mar está mais revolto.

Sergey Araújo explica que quando as ondas batem numa área mais baixa e sobem levemente em seguida, essa área mais baixa é onde está localizado o repuxo. Outro ponto, segundo o coronel Mocelin, é evitar áreas próximas de canais, onde também há correnteza.

Continua depois da publicidade