O avião dos três moradores de Florianópolis, que desapareceu na Argentina, pode ter caído a cerca de dois quilômetros da costa de Chubut. É essa hipótese levantada pela investigação da Polícia Civil que auxilia as autoridades argentinas nas buscas pela aeronave. Até esta sexta-feira (15) niguém foi localizado.
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Como informou o colunista do NSC Total Anderson Silva, a polícia catarinense identificou que houve queda no mar. O que ajudou na identificação foi o sinal de dois celulares dos ocupantes, que mostrou que o avião caiu 48 quilômetros à frente do local onde as buscas ocorriam.
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De acordo com o mapa desenhado pela Polícia Civil, após avançar 48 quilômetros em direção ao aeroporto de Chubut, o avião fez uma conversão à esquerda, e depois outra à direita, antes de cair no mar.
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As buscas pela aeronave continuam nesta sexta-feira (15).
Relembre o caso
O desaparecimento ocorreu em 6 de abril. O empresário Antônio Carlos Castro Ramos, do ramo da construção civil de Florianópolis, o advogado Mário Pinho e o médico Gian Carlos Nercolini, viajavam pela Patagônia, fria região no sul da Argentina, quando a aeronva desapareceu do radar argentino.
A aeronave de pequeno porte havia partido de El Calafate, na província de Santa Cruz, com destino à cidade de Trelew, também no sul argentino, mas um pouco acima no mapa, em uma província vizinha, de Chubut. O trio do avião estava na Argentina a passeio para encontros com outros fãs de aviação.
No fim de semana anterior ao desaparecimento, eles estiveram na celebração do aniversário de um aeroclube de Comodoro Rivadavia, cidade litorânea também em Chubut. Depois disso, os brasileiros decidiram então viajar para mais ao sul da Patagônia, até El Calafate, onde visitaram outro aeroclube.
Na viagem de volta a Chubut, a aeronave partiu junto com outros dois aviões, um deles também de brasileiros, que chegaram ao destino final. Já o avião ainda desaparecido fez um último contato com um centro de controle de Comodoro Rivadavia, na região onde se concentra a procura.
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