As tríades de sentimentos e ações opostos fazem parte da rotina de todos os garotos que passam por peneiras em busca do sonho de jogar futebol. A diferença está na forma como eles lidam com os sentimentos diante da aprovação ou da reprovação em um teste como a Peneirinha Gillette, projeto do Grupo RBS e da P&G.

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Mais que uma prova de que têm habilidade para o futebol, em muitas situações meninos que participam de peneiras precisam ter maturidade psicológica para compreender o resultado dos testes pelos quais passam. E isso vale tanto para quem é reprovado, como para quem é aceito.

Para psicólogos esportivos, a família tem papel fundamental na construção da autoestima dos pequenos jogadores durante esses processos. Confira algumas dicas para ajudar os meninos a manterem o controle sobre esses sentimentos e alcançarem o desejo de jogar futebol.

Se for aprovado:

+ Mostre que essa é só a primeira parte

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Nessas horas é preciso evitar que o sucesso da aprovação “suba à cabeça” do pequeno jogador. De acordo com o psicólogo esportivo e treinador Maurício Pinto Marques, é preciso mostrar que o primeiro passo foi dado, mas há muito pela frente.

– As conversas devem estimular a criança a buscar seu espaço e seguir se esforçando e aprendendo – diz Marques.

+ Não permita que ele se desestimule frente aos “veteranos”

Em clubes grandes, muitas vezes, o convívio dos novatos com jogadores mais conhecidos pode causar uma timidez nos recém-chegados. Estimule-o a conquistar seu espaço com o mesmo futebol que o aprovou no teste.

+ Observe como ele lida com a ansiedade e ajude-o a controlá-la

O nervosismo e a ansiedade podem ser fatores positivos no processo da construção da carreira do jogador, desde que controlados. Ajude seu filho a compreender como esses sentimentos se manifestam.

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– Um pouco de ansiedade pode ser bom para se chegar a um estado ótimo de rendimento. Quem nunca ouviu de músicos consagrados que ainda sentem um frio na barriga antes da cada show? – pondera Marques.

Se for reprovado:

+ Não brigue com a criança

Muitas vezes, a expectativa da peneira contagia toda a família. Se o menino for reprovado, o sentimento de frustração pode se estender para os pais, irmãos e amigos. Mas essa não é a hora de culpar a criança.

– É um momento de muito estresse para esses meninos, porque é o sonho deles que está sendo avaliado. Muitos meninos são muito melhores do que eles passam naquele momento – pondera a psicóloga das categoria de base do Inter, Evanea Scopel.

+ Faça-o ver que a peneira é um recorte

A reprovação pode gerar um sentimento de fracasso, tanto como jogador, quanto como pessoa. Mostre ao seu filho que ela é um recorte, um teste momentâneo, em que muitos fatores são levados em conta, e que não significa que ele “não serve” ou “não é bom o bastante”.

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– É preciso fazer a criança entender que o normal em uma peneira é o fracasso. Apenas uma ínfima parte dos que provam, aprovam. O garoto pode não estar num bom dia, ou não ter o perfil buscado pelos avaliadores – explica Marques.

+ Não projete o seu sonho na criança

Alguns pais insistem para que os filhos façam testes e peneiras porque, um dia, quiseram ser jogadores. Não faça isso. Leve seu filho para um teste apenas se isso for mesmo o desejo dele. Estimule esse sonho e dê seu apoio, desde que seja vontade da criança, e não a sua.

A Peneirinha Gillette tem o patrocínio da P&G por meio das marcas Desodorante Gillette, Ariel, Gillette Mach 3 e Prestobarba 3. Realização do Grupo RBS.