O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que o Brasil tenha oferecido US$ 10 bilhões para o Fundo Monetário Internacional (FMI) ajudar os países da zona do euro em crise conforme publicado hoje na imprensa nacional.

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– Não está correto. O Brasil estava disposto a fortalecer o FMI, juntamente com outros países, inclusive com o Brics, mas depende da forma como os europeus têm se posicionado diante da crise – disse.

O grupo conhecido como Brics é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – países emergentes que se destacam pela forma como têm conseguido enfrentar a crise internacional. Segundo Mantega, os europeus precisam cumprir ‘certas tarefas’ como organizar o Fundo Europeu (Feef – Fundo Europeu de Estabilidade Financeira) e utilizar mais os recursos do Banco Europeu.

Outro impasse, disse o ministro, se refere ao problema da Grécia que ainda não está totalmente solucionado.

– Tudo isso não foi concretizado e em função disso não foi feita nenhuma proposta concreta – destacou.

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O ministro não descartou que algum tipo de contribuição do Brasil possa ser discutida no futuro. Os recursos, entretanto, teriam que ser destinados a qualquer integrante do FMI que encontre dificuldade por causa da crise e não apenas para os países da Europa.