O ministro da Fazenda, Guido Mantega, minimizou neste domingo a importância da possível ausência do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, na cúpula do G-20 em Washington, que será no próximo dia 15.

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Segundo ele, se o democrata e o atual líder da Casa Branca, George W. Bush, comparecessem juntos, seria gerada uma situação “incômoda”.

– Ter dois presidentes (dos EUA) no mesmo fórum seria algo incômodo, pois a presença de um tiraria a legitimidade de poder do outro – afirmou Mantega no encerramento da reunião de ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais do G-20, realizada neste fim de semana em São Paulo.

Segundo o ministro, é possível que “o grupo de notáveis economistas da equipe do presidente Obama esteja na cúpula e isso é muito significativo”.

– Mas vamos deixar primeiro que o presidente Bush termine sua gestão – acrescentou.

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Os ministros do G-20 concluíram hoje dois dias de debates sobre a crise internacional e uma possível reforma do sistema financeiro mundial, mas não definiram propostas concretas para levar à reunião de Washington.

O G-20 é formado pelos países do G-7 (Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, Reino Unido, Itália e França), além de Brasil, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, China, Coréia do Sul, Índia, Indonésia, México, Rússia, África do Sul e Turquia, mais a União Européia (UE), como bloco.

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