O ministro da Fazenda, Guido Mantega, rejeita a avaliação de que o Brasil ficará menos atrativo no novo contexto do mercado global, que se antecipa à decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de retirada de estímulos à economia norte-americana. “Não”, respondeu o ministro em entrevista à imprensa nesta quarta-feira, ao ser questionado se o país terá menos atratividade.
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Ele lembrou que o governo zerou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para aplicações de estrangeiros em renda fixa, o que aumenta o ganho para os investidores ante a alíquota anterior de 6%.
Para Mantega, a maior instabilidade dos mercados, observada nos últimos 30 dias, é um movimento passageiro e deve amainar.
– Depois os mercados se acalmam, nesse primeiro momento ocorre uma volatilidade maior do dólar, que se valoriza e mexe com todos os mercados – afirmou.
Mantega garantiu que o Banco Central e o Ministério da Fazenda estarão atentos para evitar exageros de volatilidade no câmbio.
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– Temos muita bala na agulha. Temos muitas reservas, como nunca tivemos antes, e dólar em carteira – afirmou, completando que o dólar não flutuará mais no Brasil do que em outros países. Segundo Mantega, a situação está sob controle.