O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os veículos voltará a subir em 2014, confirmou nesta terça-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele rejeitou a possibilidade de o imposto reduzido ser mantido no próximo ano, apesar dos pedidos das montadoras e do impacto sobre os preços.
Continua depois da publicidade
– Posso antecipar que o IPI vai subir mesmo em 2014. Não haverá volta atrás na redução do IPI – declarou o ministro após reunião com representantes da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), metalúrgicos e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.
Apesar de ter reiterado que o imposto voltará a subir no próximo ano, Mantega não detalhou como ocorrerá o reajuste. No entanto, na semana retrasada, em São Paulo, o ministro informou que as alíquotas serão recompostas de forma gradual ao longo de 2014. Originalmente, o IPI para os veículos estava previsto para subir a partir de abril, mas o governo estendeu o benefício fiscal até o fim de 2013.
Na reunião, foi discutida a manutenção da obrigatoriedade do airbag e do freio ABS para o próximo ano. Alguns representantes das montadoras pediram que o governo estendesse o IPI reduzido para compensar os aumentos de custos com a introdução dos itens de segurança. O ministro, no entanto, descartou a medida.
– O imposto vai subir mesmo. Esta não é uma solução para o setor – declarou Mantega.
Continua depois da publicidade
De acordo com o ministro, um grupo de trabalho discutirá outras soluções para o setor, como a redução temporária do Imposto de Importação para peças e componentes de veículos sem similar nacional. Em relação ao fabricante de autopeças, que será o principal prejudicado pela exigência dos itens de segurança, à Agência Brasil