Um manifesto assinado por 152 entidades empresariais de Santa Catarina defende a aprovação da Reforma da Previdência de SC de acordo com o texto original enviado pelo governo do Estado à Assembleia Legislativa (Alesc).
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Como será a audiência pública que vai discutir a reforma da Previdência de SC
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O texto, enviado aos deputados estaduais, diz considerar “fundamentais e inadiáveis” as alterações nas leis para garantir o pagamento de benefícios previdenciários aos servidores e manter o equilíbrio econômico-financeiro do Estado.
A defesa é de que a proposta não receba emendas dos deputados ou sofra mudanças para que não haja impacto na economia projetada. Segundo o governo de SC, a reforma deve causar economia financeira de R$ 22 bilhões em 20 anos.
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As entidades destacam o déficit de quase R$ 5 bilhões registrado pela Previdência de SC em 2020 e o chamado déficit atuarial, que calcula tudo que a Previdência de SC terá a receber e os benefícios que precisará pagar no futuro, atualmente estimado em R$ 149 bilhões.
O manifesto também cita problemas como a crise e o fechamento de empresa causados pela pandemia de Covid-19 e afirma que “a continuar assim, Santa Catarina caminhará a passos largos rumo à total insolvência”.
O texto defende que os projetos sejam aprovados com a redação dada pelo Executivo nos projetos originais.
“O cobertor está curto demais e não há mais espaço para contemplar essa ou aquela categoria de servidores públicos em detrimento de toda a iniciativa privada, que luta diariamente para sobreviver e manter os empregos de milhões de catarinenses. Todos têm de dar a sua cota de sacrifícios”, diz o trecho final da nota.
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O documento é assinado pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Florianópolis e de outras cidades de SC, além de entidades como os sindicatos do comércio varejistas de municípios, associações empresariais dos municípios, sindicatos de setores como construção civil, academias, indústrias têxteis, supermercados, hotéis, restaurantes e bares e associações de micro e pequenas empresas.
Confira a íntegra do manifesto:
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