Um protesto contra a Reforma da Previdência, em Florianópolis reúne entre 8 e 10 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar. O ato começou por volta das 16h, no Terminal de Integração do Centro (Ticen). De lá, os manifestantes saíram em passeata em direção à Avenida Beira-Mar Norte.
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A organização não chegou a um consenso sobre o número de participantes. Eles estimam que entre 20 mil e 30 mil pessoas estejam participando do protesto.
Depois de saírem da Beira-Mar Norte, eles entraram na Rua Othon Gama d'Eça e caminharam por várias ruas, até chegarem à Catedral Metropolitana, onde o ato deve ser encerrado.
A manifestação faz parte da greve geral que ocorre em várias cidades brasileiras. Além de serem contra a reforma, os manifestantes também desaprovam medidas tomadas pelo governo federal, como os cortes de dinheiro para instituições educacionais. Em todas as cidades, os atos foram convocados por sindicalistas e participantes de movimentos sociais.
Conforme a Polícia Militar, o ato foi pacífico, sem atos de violência. Entretanto, alguns manifestantes acabaram pichando alguns estabelecimentos comerciais.
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Serviços suspensos
Além da passeata, vários serviços foram atingidos pela paralisação em Florianópolis. O principal deles é o transporte público que não está funcionando. Também houve reflexos nos serviços de saúde e educação.

Protestos começaram cedo
Os moradores de Florianópolis tiveram dificuldade para acessar uma série de serviços públicos nesta sexta-feira. Por causa da greve dos ônibus, muitas pessoas não conseguiram sair de casa para trabalhar. Quem acabou conseguindo, em geral, usou o próprio carro ou o serviço de motoristas de aplicativo e taxistas.
Os bancos também ficaram fechados, por causa dos funcionários, que aderiram à paralisação geral. A categoria realizou uma reunião em frente à Praça XV de Novembro, por volta das 7h, e decidiu que não trabalharia.
O protesto gerou também perdas ao comércio, já que houve drástica redução do número de pessoas nas ruas. Além disso, várias empresas tiveram dificuldade para funcionar, pois os funcionários não conseguiam chegar ao trabalho.
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